rafa black teve seu primeiro contato com a gravura durante sua graduação em Design Gráfico em 2015. utilizava ateliês públicos para impressões de alguns trabalhos, até que em 2020 se debruçou numa produção sólida em seu ateliê-casa. fazendo impressões sem prensa e na colher de madeira, começou a investigar na gravura a pesquisa que já realizava enquanto artista visual e pintor: a expressão da identidade periférica por meio de símbolos, códigos e territórios. observando fachadas de casas, símbolos da identidade jovem e preta, comportamentos e experiências pessoais e de memória, o artista vai criando um universo próprio, mas coletivo, onde as pessoas se identificam com experiências parecidas com as suas. rafa utiliza as técnicas xilo e linóleo com impressão manual e com tintas offset.

aula a aula

aula 1
↗ encontro de apresentação do artista e participantes. introdução dos materiais de gravura como goivas, matrizes de madeira linóleo, rolinho, colher de pau e variados papéis. breve apresentação de artistas gravuristas modernos e contemporâneos, com tempo para o desenvolvimento de trabalho e produções individuais.

aula 2
↗ no segundo encontro, rafa black irá compartilhar elementos, símbolos e o imaginário de seu processo criativo e de pesquisa. os participantes serão convidades a elaborar trabalhos e expressões relacionados ao tema da oficina “território e ancestralidade”, investigando o entendimento coletivo sobre cidades e suas subjetividades.

aula 3
↗ no terceiro encontro, serão compartilhadas mais referências de artistas gravuristas, para aumentar e estimular o repertório visual após os primeiros contatos com a prática. será dada continuidade às produções e impressões das matrizes.

aula 4
↗ o encontro será dividido em dois momentos, o primeiro de produção e finalização de projetos e o segundo para uma pequena exposição dos impressos, com troca coletiva de processos, linguagens e afetos da oficina.