curso com abordagens teórico-práticas, que estudam a questão do território mediante métodos como o uso de plataformas colaborativas de visualização, estudos etnográficos in loco, análises de meios de circulação contemporâneos e a elaboração de estratégias de criação participativa
lola fabres é curadora, pesquisadora e doutora em história, crítica e teoria da arte (usp, 2023). foi coordenadora dos programas residência comunitária (ar) e casco (br). atualmente, pesquisa as intersecções entre o campo da arte e processos sociais a partir de investigações teórico-práticas voltadas à produção artística de caráter colaborativo.
o curso se destina não apenas a estudantes da arte, pesquisadores e artistas, como também a arquitetos, urbanistas, gestores culturais ou profissionais de outras áreas que se interessem em pensar a prática artística como um ferramental de leitura crítica e simbólica do território onde se encontram. as discussões partirão de análises de diferentes projetos artísticos que têm estabelecido diálogos com distintos setores sociais, cruzando conhecimento com outros campos do saber.
aula a aula
aula 1
↗ o encontro irá trazer alguns dos modos através dos quais a arte contemporânea tem atuado distante dos seus espaços convencionais de circulação e visibilidade, irrompendo junto às práticas sociais do vilarejo rural, da zona periférica, de áreas ribeirinhas ou contextos mais remotos.
aula 2
↗ o segundo encontro visa contextualizar esse formato de produção artística. junto ao campo da história da arte mais recente, e comentar de que maneira o sistema de arte global tem buscado incorporar essas discussões em suas estruturas institucionais.
aula 3
↗ o terceiro encontro transita pela experiência de diferentes artistas, erradicados em localidades distantes dos centros urbanos, cujas produções vêm sendo elaboradas a partir de instâncias de escuta e de pesquisa etnográfica, visando interlocuções com a memória local e com os embates enfrentados nos contextos territoriais onde se encontram.
aula 4
↗ o quarto encontro além de discutir eventuais desdobramentos disparados pela prática artística de caráter local
(assim como desafios e conflitos decorrentes no processo), visa reconhecer possíveis cruzamentos entre os interesses e projetos individuais trazidos pela turma e o conteúdo abordado em aula.
aula 5
↗ como encerramento, o último encontro prevê uma conversa aberta com artista convidade, com o intuito de propor uma aproximação de processos de escuta, de convivência e de pesquisa relatados em primeira pessoa.



